segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A disciplina livra o seu filho da morte

 
 

Pv.23:13 diz que a disciplina como a vara não matará a criança. Muito pelo contrário. Poupará a sua vida de uma morte prematura ( Pv.19:18 ) e possivelmente de uma eternidade no inferno: "Tu a fustigarás com a vara e livrará a sua alma do inferno" Pv. 23:14.
Disciplina sempre visa o bem estar do filho. Não visa punição, mas criação.
O fruto de disciplina dos filhos é um lar tranqüilo - "Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias a tua alma" Pv. 29:17.
Quem não quer ter filhos sob controle? Quem não quer ter paz no lar? A correção agora, mesmo que custe e cause dor, trará inúmeros benefícios aos pais e ao filho. Que alvo desejável! Que princípio encorajador! Vale a pena, papai! Vale a pena, mamãe! Corrijam agora, e recebam descanso depois.
Princípios de Disciplina:

1 - Disciplina segue instrução clara e objetiva.

2 - É uma expressão de amor.

3 - Tem de ser administrada com diligência e coerência.

4 - Não deve machucar ou ferir a criança, mas causar uma certa dor temporária.

5 - Disciplina visa restauração e correção, não punição.

6 - Deve incluir o uso da vara, embora outras formas de disciplina talvez sejam apropriadas em certos casos.

7 - Disciplina é necessária por causa da natureza pecaminosa da criança.

8 - Poupará a vida (alma) da criança da morte.

9 - Disciplina apropriada não prejudica a criança.

10- Dará uma vida de paz e sucesso aos pais e filhos.

Exige coragem ter filhos? Talvez, mas exige muito mais. Exige bom senso para seguir o padrão bíblico. Quem precisa de coragem são os pais que preferem fazer as coisas "do seu jeito", ignorando o conselho claro da Palavra de Deus.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Limites

Para Reflexão de Pais e Mestres.

________________________________________________________________________________
Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos, os erros de nossos progenitores…
Com o esforço de abolirmos os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos. Mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais “espertas” do que nós, ousadas, e mais “poderosas” que nunca!
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais… e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
(…)
E, o que é pior… somos os últimos que respeitamos nossos pais, às vezes até sem escolhas… e somos os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se considerava um bom pai, aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens, e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, eram as crianças que veneravam seus pais.
Mas muito coisa mudou! Hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco o respeitem. E são os filhos, quem agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E que, além disso, que patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer os papéis se inverteram.
(…)
Os filhos precisam perceber que durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los, enquanto não sabem para onde vão.. 

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, vai permitir que os filhos confiem em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores.
Porque vamos à frente liderando–os,
e não atrás, carregando-os e rendidos às suas vontades.

Os limites abrigam o indivíduo.
Com amor ilimitado e profundo respeito.


 
Texto de Monica Monasterio - escritora espanhola
Enviado pela amiga Lucy Maymone.
Foto extraída do site Papaizão
_______________________

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Como proteger seus filhos dos malefícios da TV


 
 
1 - Fique alerta para os programas que seus filhos assistem. Estas sugestões são importantes para todas as crianças, principalmente para as mais jovens: quanto mais jovem a criança, mais impressionável ela é.

2 - Evite usar a televisão, vídeos ou videogames como se fossem uma babá. Pode ser conveniente para pais muito ocupados, mas pode acabar se tornando um padrão usual se utilizar a mídia para entretenimento e diversão.

3 - Limite o uso da mídia. O uso da televisão deve ser limitado a não mais de uma ou duas horas de boa qualidade por dia.

4 - Mantenha aparelhos de TV e de videogames fora dos quartos dos seus filhos. Colocá-los lá encoraja o uso e diminui a capacidade de controle.

5 - Desligue o televisor durante as refeições. Utilize esse tempo para conversar e manter contatos familiares.

6 - Ligue a TV somente quando houver algo específico que você decidiu que vale a pena assistir. Não ligue a TV pra ver se está passando alguma coisa. Decida com antecedência se vale a pena assistir o programa.

7 - Não transforme a TV no ponto central da casa. Evite colocar a TV no lugar mais importante. As famílias assistirão menos TV ou jogarão menos videogame se os aparelhos não estiverem literalmente situados no centro de suas vidas.

8 - Assista o programa que seus filhos estiverem assistindo. Isso permitirá a você saber o que eles estão assistindo e lhe dará uma oportunidade de discuti-lo com eles.

9 - Tome cuidado especial ao assistir programas antes de dormir. Imagens que provocam emoções podem perdurar e atrapalhar o sono.

10 - Seja explicito com seus filhos sobre suas diretrizes quanto a filmes apropriados e analise, antecipadamente, as escolhas de filmes propostos.

11 - Torne-se um alfabetizado em mídia. Isso significa aprender a avaliar criticamente as ofertas. Primeiro, aprenda você e depois ensine a seus filhos.

12 - Limite sua própria permanência frente a televisão. Dê um bom exemplo de sua moderação e discriminação ao assistir programas.

13 - Faça-se ouvir por quem toma as decisões sobre a programação e por seus patrocinadores. É necessário que insistamos numa melhor programação para nossos filhos.

Dicas para as crianças e adolescentes na internet



Neste espaço veremos algumas dicas de Segurança para ajudar as crianças e adolescentes no uso da internet.
 
Converse sobre estas dicas em sua família. Você pode adicionar suas próprias dicas!
 
Algumas Dicas de Uso para as crianças e adolescentes

1 - Lembre-se que na Internet você nunca pode ter certeza sobre com quem você está conversando. Infelizmente, muitas pessoas mentem e alguém que se diz ser uma criança pode na verdade ser um adulto perigoso.

2 - Nunca divulgue informações sobre sua vida, como por exemplo seu último nome, seu número de telefone, onde você vive, ou onde é sua escola - sem perguntar primeiro para seus pais. Desconfie daqueles que querem saber muito sobre você, pois mesmo com poucas informações as pessoas podem descobrir onde você mora.

3 - Tenha em mente as regras de segurança quando estiver on-line: seu comportamento e os sites da Web que você visita determinarão em grande parte sua segurança on-line. Sempre siga as regras de uso da Internet, esteja você em casa, na escola, na biblioteca ou em outros lugares. Elas existem para garantir que você possa se divertir de maneira segura na internet.

4 - Sempre mostre respeito aos outros: trate as pessoas que estão on-line como você gostaria de ser tratado. Nunca envie mensagens de e-mail ofensivas ou desagradáveis. Lembre-se de que qualquer coisa que você escrever ou enviar on-line pode ser reenviado a outras pessoas - até mesmo seus pais ou sua escola! Portanto, não diga nada que você não queira que os outros o ouçam dizer.

5 - Fazer planos para encontrar seus amigos de Internet na vida real normalmente é uma idéia muito ruim - não concorde com isso - porque as pessoas na vida real podem ser muito diferentes do que elas dizem que são pelo computador. Se você decidir encontrá-los, leve seus pais com você e encoraje seu amigo virtual a fazer o mesmo. Esta é uma idéia inteligente. No mínimo, faça com que seus amigos reais estejam sabendo o que você vai fazer.

6 - Desligue o computador se não se sentir confortável. Se alguém com quem você conversar ou alguma coisa que você vir quando estiver on-line o fizer se sentir desconfortável ou com medo, simplesmente feche o navegador e desligue o computador. Se você não fornecer informações suas a ninguém, ele ou ela não poderá ameaçá-lo, e você poderá simplesmente ignorar a pessoa (ou bloqueá-la) no futuro. Sempre avise aos seus pais ou professores se você se sentir com medo ou for ameaçado quando estiver on-line - eles sabem o que fazer.

7 - Se você receber e-mails suspeitos, arquivos ou fotos de alguém que você não conhece, remova-os para a lata de lixo. Você poderia ter muito que perder confiando em alguém você não conhece. Do mesmo modo, evite clicar nas URLs que lhe parecem suspeitas.

8 - Nunca distribua suas senhas para outros colegas.

9 - Nunca faça nada que possa custar dinheiro à sua família, como por exemplo compras online, a não ser que haja algum de seus pais ajudando você a fazer isto.

10 - Antes de você conversar com um desconhecido na Internet sobre algum problema que você está tendo, ou algo que você está sentindo, tente antes falar com um parente compreensivo ou um amigo e deixe-os saberem o que você está sentindo. Eles são um recurso melhor, mais confiável que um estranho em uma de bate papo.

11 - Evite entrar em salas de bate papo (chats) que parecem provocantes ou de muita discussão, e não deixa as pessoas online usarem o truque de fazer você pensar neles como amigos da vida real se você nunca os conheceu pessoalmente. E também não deixe as pessoas o envolverem em brigas online. Se você for procurar problemas na Internet, você achará isto, e coisas podem sair do controle rapidamente.



Vejam que legal: um contrato de confiança entre pais e filhos

Faça um Contrato de Uso da Internet com seus filhos !

Muitas famílias descobriram que criar um tipo de "Termo de Compromisso" com regras para uso da internet em conjunto com seus filhos ajuda as crianças e adolescentes a terem uma boa experiência construtiva na Internet e a aceitarem melhor as orientações dos pais. Uma das maneiras é fazer uma reunião em família, onde todos concordem em rascunhar um termo de compromisso entre pais e filhos. Também pode-se chamar de Acordo ou Contrato. Algumas famílias imprimem o documento no computador e assinam em conjunto com as crianças e adolescentes.

Veja abaixo um pequeno exemplo. Sinta-se encorajada a criar o seu próprio contrato, com pontos que façam mais sentido para sua família. Você pode encontrar mais alguns exemplos de contrato nos sites:

SafeKids.Com - Family Contracts for Online Safety,
Smart Parent.Com - Children's Pledge to Online Safety



Segurança OnLine - Contrato das Crianças e Adolescentes na Internet

1. Eu SEMPRE falarei com meus pais imediatamente se alguma coisa estiver confusa ou parecer assustador ou ameaçador.

2. Eu NUNCA darei meu nome completo, endereço, número do telefone, nome de minha escola ou sua localização, horário, senha, ou quaisquer informação de identificação quando eu estiver online. Eu sempre consultarei um adulto antes no caso de alguma exceção.

3. Eu NUNCA terei um encontro com alguém que eu só conheço pela Internet. Em casos raros, antes perguntarei aos meus pais o que eles acham, e se eu decidir conhecer um colega da internet, eu terei certeza de nós nos encontrarmos em um lugar público e que um pai ou um guardião estará comigo.

4. Eu NUNCA responderei a qualquer mensagem que use palavrões ruins ou palavras que me pareçam assustadoras, ameaçadoras ou estranhas. Se eu receber esse tipo de mensagem, eu a imprimirei e mostrarei para um adulto. Se eu for incomodado em uma sala de bate papo, eu usarei o botão "ignore" ou sairei dessa sala de bate papo.

5. Eu NUNCA irei para um website que custe dinheiro, ou farei compras via internet, sem primeiro pedir permissão aos meus pais ou professor.

6. Eu NUNCA enviarei uma foto pela Internet ou pelo correio normal para ninguém sem a permissão de meus pais.

7. Eu NUNCA enviarei o número do cartão de crédito dos meus pais sem a autorização dos meus pais.


Assinatura do filho(a) _______________________ Data ______

Assinaturas dos pais ________________________ Data ______
Fontes de Pesquisa:
http://www.getnetwise.org/safetyguide/tips/kids.shtml
http://www.msn.com.br/informatica/criancas/
http://www.safekids.com
http://www.smartparent.com


 


A Educação dos Filhos é Responsabilidade dos Pais






Nos dias atuais temos observado que a família tem transferido a responsabilidade da educação dos filhos para as instituições. A secular é responsabilidade da escola, a educação religiosa é responsabilidade da igreja, mas os pais não se dão conta de que a responsabilidade maior pela formação do caráter de uma criança é deles. Não que as instituições não tenham participação relevante nesse processo, porém, é na família que a criança terá todas as referências necessárias para a formação e desenvolvimento da sua personalidade.

Provérbios 22:6 diz: "Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" . O grande problema é que na maioria das vezes, os pais entendem que a fase da criança aprender só começa aos 3 ou 4 anos, ou acham que a criança só começa a entender alguma coisa nesta idade. Eles não percebem que antes disso ela aprendeu a andar, a falar, a reivindicar a satisfação da sua vontade, a bater o pé quando é confrontada, etc., e quando a Bíblia nos diz "ensina a criança", ela esta dizendo que é desde o útero que esta criança pode e deve ser ensinada.

Nós, os pais, quando transferimos para outros a educação, ou o discipulado, dos nossos filhos, corremos o risco de ver impresso no caráter deles a marca de um educador ou discipulador que pode ser bom ou ruim, dependendo dos valores que tal pessoa tem, sem contar que muitas crianças, por não terem no pai um bom referencial de autoridade (Ef. 6:4) , de amor, de carinho, e de disciplina (Pv .23:13 e 14) passam a ver como referencial os professores e pastores que, sem querer, ou de forma involuntária, acabam tirando a autoridade dos pais. Então, os filhos acabam honrando pessoas estranhas, quando, na verdade, essa honra deve ser dirigida aos pais, para que o filho possa atrair as bênçãos de Deus sobre si (Ef 6:2 ; Ex 20:12).

Nestes dias precisamos estar atentos a tudo aquilo que vem agredir aos nossos filhos, como os meios de comunicação, que declararam guerra contra as crianças, os adolescentes e os jovens, transmitindo "entretenimentos" degenerados e nocivos para dentro dos nossos lares, com anúncios publicitários que exploram os desejos e as fraquezas dos nossos filhos.
As crianças crescem muito rápido. Hoje, mal começam a respirar e já são lançadas num mundo adulto, agressivo e permissivo. A sociedade concentra-se cada vez mais nos desejos dos adultos e as crianças são as perdedoras.

Nós, pais, temos que entender que somos os melhores discipuladores dos nossos filhos e diante de Deus somos os responsáveis para ensinar-lhes os estatutos, os mandamentos e preceitos divinos. Em Deuteronômio 6:2 e 7 o Senhor nos diz "para que temas ao senhor teu Deus e guardes todos os meus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu e teu filho, e o filho do teu filho, todos os dias da tua vida e para que se prolonguem os teus dias" e "as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando nele pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te ".

Então, o Senhor responsabiliza a nós, os pais, para ensinarmos aos nossos filhos tudo aquilo que vai compor a personalidade, a alma e o caráter deles, para apresentarmos ao Senhor uma herança plantada na Sua casa, rendendo frutos para o reino, prontos para serem alistados no exército do Grande Rei (Sl 127:3)

Nós, os pais, somos os responsáveis para ensinar aos nossos filhos a bondade e a misericórdia com que Deus nos trata. Devemos ter a consciência de que somos a janela pela qual eles verão a Deus, o espelho que vai refletir neles a imagem de Jesus. Então eles serão como árvores plantadas junto a ribeiros de águas, que darão fruto na estação própria, e, o que é melhor, tudo o que fizerem prosperará (Sl 1:3)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pedofilia. Atenção!


O FBI produziu um relatório em Janeiro de 2007 sobre pedofilia. Nele estão colocados uma serie de símbolos usados pelos pedófilos para se identificar. Os símbolos são, sempre, compostos pela união de 2 semelhantes, um dentro do outro. A forma maior identifica o adulto, a menor a criança. A diferença de tamanho entre elas demonstra a preferência por crianças maiores ou meno Homens são triângulos, mulheres coracoes. Os símbolos são encontrados em sites, moedas, jóias (anéis, pingentes,...) entre outros objetos. O link abaixo leva a uma copia em .pdf do relatório aonde os símbolos são mostrados. Ao encontrar um símbolo desses, avisar a policia.

Os triângulos representam homens que adoram meninos (o detalhe cruel é o triângulo mais fino, que representam homens que gostam de meninos bem pequenos); o coração são homens (ou mulheres) que gostam de meninas e a borboleta são aqueles que gostam de ambos. De acordo com a revista, são informações coletadas pelo FBI durantes suas vasculhadas. A idéia dos triângulos e corações concêntricos é a da figura maior envolvendo a figura menor, numa genialidade pervertida de um conceito gráfico. Existe um requinte de crueldade, pois esses seres fazem questão de se exibirem em código para outros, fazendo desses símbolos bijuterias, moedas, troféus, adesivo. Infelizmente, é o design gráfico a serviço do mal.



Extraído do site: Sementes para pais, mães e educadores...
FBI
Se você ver, por favor DENUNCIE!!!!

Os GRANDES e os pequenos



Nós os adultos, independente de nossa estatura, nesse texto seremos chamados de “grandes” e nossas crianças serão chamadas de “pequenos”. É nessa relação, entre grandes e pequenos, que refletiremos os papéis de cada parte.


É sabido que a experiência de ter filhos se torna, gradativamente, mais e mais complexa à medida que o tempo passa.

As fraldas e mamadeiras, as papinhas e os pediatras, dão tanto trabalho, que nos fazem querer que o tempo passe logo, e nos levam a pensar: “tomara que cresça rápido”. E o tempo passa e eles crescem.

Os primeiros passos e tombos, a escolha da primeira escola, o primeiro desligamento. O primeiro dia de aula chega e aí começamos a ter saudades das sacolas de fraldas e de quando conseguíamos aconchegar nosso bebê em seu bercinho...

Esse processo contínuo nos causa sentimentos e comportamentos novos, porque cada dia é um novo dia cheio de novidades.

Os grandes sofrem porque amam de forma a ter seus filhos somente para si. Com tantos perigos e informações temos medos fundamentados, e outros criados por nós mesmos.

E os pequenos estão mudando, conhecendo e crescendo como a natureza conduz.

Esse processo de crescimento, permitido por Deus e abençoado por Ele, é motivo de felicidade e de alegria, desde que os grandes tentem e sejam bons exemplos para os pequenos, na vida familiar, no trabalho, na relação afetiva e na vida espiritual.

Quando um grande perde a paciência e surra um pequeno, é nítido que perdeu o controle da situação e precisou usar a vantagem que tem em ser maior do que quem apanhou. Tanto isso é verdadeiro que quando os adolescentes passam pela fase de crescimento acelerado, normalmente deixam de apanhar, ou é reduzida a freqüência da punição física.

Não queremos com isso que se entenda que a educação deva ser liberal e irrestrita, ao contrário, as medidas disciplinares são necessárias para uma boa estrutura física e psicológica do ser humano.

Educar é trabalhoso, porém simples. Você ensinará o que acredita e pratica caso contrário, suas palavras e sua conduta não serão coerentes, transparecendo falsidade. Com certeza além de confusão provocará um estrago na educação dos pequenos.

Jesus durante a sua vida usou o chicote uma única vez, por causa da insistência dos mercadores em usarem o templo para seus negócios usurpando o espaço sagrado (Jo 2:15). A sabedoria e a verdade direcionavam seus ensinamentos, além de servir de exemplo e bom modelo para ser seguido. Precisamos buscar a sabedoria inspirada por Jesus e amar os pequenos como Ele ama, demonstrada na afirmação: Vinde a mim os pequeninos porque deles é o reino dos céus (Mc 10:14).



Existe uma situação bastante comum, mas que é um bom exemplo, para refletirmos sobre a questão de correção. No nosso dia a dia é comum ao fazermos compras no supermercado, ver um pequeno se jogando no chão fazendo “birra” para que os pais comprem o que ela quer. Nesta situação estão envolvidos muitos conceitos que valem a pena considerar:


☺ Existe o desejo da criança de ter algo,
☺ os pais negam a compra,
☺ a criança chora e grita tentando intimidar,
☺ os pais cedem e compram,
☺ a criança vai atrás de outro item, a birra recomeça...



O comportamento de gritar, espernear e chorar para conseguir algo foi reforçado e será repetido nas ocasiões em que o pequeno quiser algo. O que fazer?

O bom senso é quem vai determinar o que fazer no momento. Vamos considerar:

☺ Os pais podem deixá-lo chorar, gritar e quando estiver mais calmo sentarem-se com ele para conversar sobre como é ruim este comportamento. Neste momento podemos falar do amor de Jesus e como Ele não se agrada com as birras.
☺ Dependendo da idade o pequeno não só ficará sem o motivo da birra quanto perderá um tempo de brincadeira com o que mais gosta.
☺ Para o pequeno que já lida com valores e para que não fique insistindo na compra, o ideal é determinar um número de itens que ele pode comprar ou um valor que ele pode gastar. Dessa forma, os pais estarão limitando e, ao mesmo tempo, oferecendo a oportunidade do pequeno começar a administrar sua vontade e dinheiro.

Nossa reflexão se estende a algo muito sério na relação dos grandes e pequenos.Em nome da correria e do estresse usamos determinadas expressões sem termos o real peso do que falamos: Esse menino me deixa louca!!!! Eessa menina é uma preguiçosa. Se eu soubesse que você seria uma carga desse tamanho, teria pensado melhor..., e assim por diante.




A formação da personalidade e do caráter está ligada à educação familiar, religiosa e, posteriormente, acrescida à escolar. Esse conjunto de valores é determinante na vida dos pequenos para serem bons quando forem grandes.


Se o pequeno ouve de um colega de classe que ele é burro ou preguiçoso normalmente ele ignora ou retruca com outro adjetivo. No entanto, se ele ouve a mesma coisa de seus pais, ele acredita.



Use de sabedoria e amor ao falar com seus pequenos, reforce suas atitudes boas com elogios. Ele acreditará se você disser que ele é capaz, e será mais capaz ainda.

Para finalizar é sempre bom lembrar um ditado popular que reflete que “o fruto não cai longe da árvore”. Dessa forma se você vê nos seus pequenos algo que não lhe agrada veja o que pode fazer para mudar as coisas, começando por você.

fonte: dijap.com.br